Penso linhas horizontais
O horizonte é uma linha
Sozinha, Infinita
Um ponto
Redondo
Infinito
Giros dentro de mim
Ou de outro
Eu
não sei rodar
Por não caber outra
no não espaço – não há lugar
É mais dentro
E fora
Do transeunte
Que navega constelações
Vai - embora e contudo
no mar pontilhado
geométrico, egolátrico
hoje ou oge, não há outro tempo
agora é o ponto
exato da exaustão
tanto erro
pra nenhuma explicação
janta gente
para descobrir o gosto
ausente
de ser
um ponto
que nada finda.
Nada, nada, nada
cem anos
oceanos
sem panos
nus
livres de qualquer contorno
linhas são
apenas horizontes
para dormir o sol
entre a ponte da solidão
amarre-nós
nos cadarços dos pés
as pontas, as penas
as pontas, as penas
pelados de poeira e adornos
amar-nós
nós são pontos
dentro de outros
somos sós
ponte e lados
ponte e lados
findados a pós
VOCÊ VÊ ATRAVESSANDO A PONTE?!...
.
VOCÊ VÊ ATRAVESSANDO A PONTE?!...
.
2 comentários:
E a ponte leva a algum lugar, lugar-algum, (nenh)um lugar. Vai e chega, mesmo que queira voltar, é apenas caminho e às vezes se desfaça e caiba nas medidas que comportam, ou extravasa e avança!
como é que faz pra lavar a roupa? vai na ponte, vai na ponte.
http://www.youtube.com/watch?v=RlpWQtojPSA
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