quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

cada vírgula é tão vasta que nada cabe nela

e, ainda assim, preenche infinitudes

desvirtua o ainda não de tudo
vazia, transborda o amanhã no agora
e interroga o incompleto que amanhece 
do ventre de uma cadela 
que do sempre padece no nunca
nua
numa esquina
de qualquer rua
que ainda virá(r)

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi.. Por favor não fique tanto tempo sem escrever, estou carente dos seus textos..

https://www.youtube.com/watch?v=q9sxiprC150

Talitha Haia disse...

Sinto essa música...