Na solidão das cadeiras, nos pratos sem restos ou migalhas, Amélia se debruçava e esquecia de si mesma como um papel de bala no jeans e contemplava as gotas de gordura deslizando na parede. Amélia, no lugar de olhos, tinha dois punhais. Ela era estática, o chá esfriava em suas mãos. Amélia era uma prece, ela, que nunca dançou.
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