Espanto-me a cada momento, as respostas e perguntas que a vida me traz (e eu me deixo captar) vão/estão me surpreendendo. Surpreender, não sei ao certo o motivo, mas isso me soa tão bem, é tão excitante! O inesperado, o surpreendente me agrada. Hum, mel em meus lábios. Degustar.
Se os pensamentos e idéias pesassem, eu, de fato, seria obesa, tomaria purgativos, defecaria questionamentos com cheiro de chuva no asfalto quente. Tão cheia de dúvidas, mistérios, fúria e calmaria, eu sou. Ser, não sei bem se eu realmente sou, ou se ‘mim’ é algo pré-determinado, que alguém programou, como se a idéia de ‘livre-arbítrio’ fosse errônea, como se nossas atitudes e pensamentos fossem programados, destinados, e nós, seres humanos, apenas corpos paranóicos que seguem um manual de instruções invisível. Eu tenho medo disso. Espanto-me ao pensar que eu posso não SER quem sou, por que apesar de tudo eu gosto de ser minha razão e apesar de tudo, minha emoção. Sentir. Humm, mel em meus lábios.
Ridículo, seria muito insensível se fossemos privados de sermos nosso corpo, nossa mente, nosso jeito, nosso ‘eu’. Eu me questiono demais a respeito da minha existência, do mundo, das cores, dos sentimentos, da dores, do homem. Ridículo? É realmente estranho esse negócio ‘de existir’. Ridículo é só pensar nisso e não viver. É preciso esquecer da complexidade do ‘ser’ e viver as coisas mais simples. Nossas experiências vão nos mostrando o que somos e se somos, e o que podemos ser. Esclarecendo e trazendo novas dúvidas. Ridículo é viver sendo quem não é. Ui, que nojo!
Paah!
Contrastes. Eu sou o riso e o choro. A certeza e a dúvida. A dor e o prazer. O branco e o preto. Um campo e uma prisão. Uma brisa...Um vulcão!
Puuul!
Não basta me investigar, me estudar, analisar. Sinta.
Não há definições que se encaixem em mim, não há palavras que possam expressar a complexidade de ser eu. Mas, por favor! Não quero dizer ou levar a entendimentos medíocres, como que eu queira que pensem que em mim exista algo de ‘especial’, ou que uma luz vem do céu e me ilumina(?). Não há nada de cintilante em minhas palavras, apenas quero deixar evidente a minha necessidade de eu ser eu. A sede de liberdade que existe em mim. Os meus olhos gritam, as correntes precisam ser soltas. Solto meus leões. O homem precisa ser humano. Pensar.
Não se surpreenda caso um ponto de interrogação se forme em minha cara enquanto eu olho para a sua, ser humano, sujo, verme, cheio de inveja e veneno na saliva. Cuspo na sua cara.
Puuuul!
Uma brisa...pode se transformar em ventania. Um vulcão que dorme pode acordar.
Isso foi uma intimação.
E ai?
Se os pensamentos e idéias pesassem, eu, de fato, seria obesa, tomaria purgativos, defecaria questionamentos com cheiro de chuva no asfalto quente. Tão cheia de dúvidas, mistérios, fúria e calmaria, eu sou. Ser, não sei bem se eu realmente sou, ou se ‘mim’ é algo pré-determinado, que alguém programou, como se a idéia de ‘livre-arbítrio’ fosse errônea, como se nossas atitudes e pensamentos fossem programados, destinados, e nós, seres humanos, apenas corpos paranóicos que seguem um manual de instruções invisível. Eu tenho medo disso. Espanto-me ao pensar que eu posso não SER quem sou, por que apesar de tudo eu gosto de ser minha razão e apesar de tudo, minha emoção. Sentir. Humm, mel em meus lábios.
Ridículo, seria muito insensível se fossemos privados de sermos nosso corpo, nossa mente, nosso jeito, nosso ‘eu’. Eu me questiono demais a respeito da minha existência, do mundo, das cores, dos sentimentos, da dores, do homem. Ridículo? É realmente estranho esse negócio ‘de existir’. Ridículo é só pensar nisso e não viver. É preciso esquecer da complexidade do ‘ser’ e viver as coisas mais simples. Nossas experiências vão nos mostrando o que somos e se somos, e o que podemos ser. Esclarecendo e trazendo novas dúvidas. Ridículo é viver sendo quem não é. Ui, que nojo!
Paah!
Contrastes. Eu sou o riso e o choro. A certeza e a dúvida. A dor e o prazer. O branco e o preto. Um campo e uma prisão. Uma brisa...Um vulcão!
Puuul!
Não basta me investigar, me estudar, analisar. Sinta.
Não há definições que se encaixem em mim, não há palavras que possam expressar a complexidade de ser eu. Mas, por favor! Não quero dizer ou levar a entendimentos medíocres, como que eu queira que pensem que em mim exista algo de ‘especial’, ou que uma luz vem do céu e me ilumina(?). Não há nada de cintilante em minhas palavras, apenas quero deixar evidente a minha necessidade de eu ser eu. A sede de liberdade que existe em mim. Os meus olhos gritam, as correntes precisam ser soltas. Solto meus leões. O homem precisa ser humano. Pensar.
Não se surpreenda caso um ponto de interrogação se forme em minha cara enquanto eu olho para a sua, ser humano, sujo, verme, cheio de inveja e veneno na saliva. Cuspo na sua cara.
Puuuul!
Uma brisa...pode se transformar em ventania. Um vulcão que dorme pode acordar.
Isso foi uma intimação.
E ai?
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